top of page

Do SEO ao AEO: Como Algumas Marcas Estão a Ser Escolhidas Pelos Motores de Busca e Outras Ignoradas

  • Foto do escritor: José Domingues
    José Domingues
  • 4 de jul.
  • 4 min de leitura

Estará realmente a sua marca a conseguir alcançar o seu público? Ou será que está a ficar fora da conversa? Durante anos, dominar o SEO (Search Engine Optimization) era essencial. Bastava otimizar palavras-chave, construir backlinks e garantir que a navegação no site era rápida e intuitiva. Hoje em dia, já não é assim tão simples.


Com o avanço da Inteligência Artificial e da pesquisa conversacional, encontramo-nos agora na era do AEO – Answer Engine Optimization. E para acompanhar esta mudança, é fundamental falarmos de Perfis Digitais em Tempo Real.

 


O que mudou recentemente?

Na indústria farmacêutica e da área da saúde, esta mudança tem um impacto direto na forma como as empresas se relacionam com os médicos, farmacêuticos e até os próprios pacientes.


A busca por respostas claras e confiáveis (por exemplo, sobre novos tratamentos ou medicamentos OTC) passou a ser feita cada vez mais através de interfaces de IA ou de pesquisas por voz. Estar ausente quando estas respostas são dadas significa perder visibilidade nos momentos críticos de decisão.


Hoje em dia, os utilizadores já não procuram apenas pelas palavras-chave. Eles fazem perguntas e esperam respostas diretas, rápidas e personalizadas, muitas vezes através de pesquisas por voz ou interfaces de IA (como o ChatGPT ou o Gemini da Google).


E a IA responde. Em vez de apresentar uma lista de links, típica dos motores de busca até agora, procuram dar a melhor resposta possível diretamente na página de resultados.

 

AEO (Answer Engine Optimization): O que é e porque importa?

O AEO é a evolução natural do SEO: o foco deixa de estar na subida nos rankings de resultados, passando agora por se focar em garantir que a informação apresentada é relevante, confiável e diretamente útil na resposta às perguntas dos utilizadores.


 

E como é que se consegue isso?

 

  • Criando conteúdo claro, conciso e factual.

  • Respondendo diretamente às perguntas mais comuns do público em questão.

  • Usando dados estruturados (ex: schema.org).

    • Schema.org é uma linguagem de marcação criada por empresas como Google, Microsoft e Yahoo que permite adicionar um “contexto” extra ao conteúdo de um site. Em vez de um simples parágrafo de texto, esta marcação ajuda os motores de busca a compreenderem exatamente do que se está a falar.

  • Utilizando linguagem natural e conversacional – como se estivesse a interagir numa conversa.


Um exemplo prático disto é, por exemplo, quando uma farmacêutica comunica dados de um novo estudo ou guidelines de prescrição. Uma simples landing page não basta. É fundamental que o conteúdo seja estruturado para que uma IA possa extrair e devolver rapidamente a resposta à pergunta: “Este medicamento pode ser usado em doentes com diabetes tipo 2 e com insuficiência renal?”


 

O papel dos Perfis Digitais em Tempo Real

Para alcançar com sucesso tudo isto, primeiro é importante conhecer bem o público-alvo em questão e em tempo real. É aqui que entram os Perfis Digitais em Tempo Real: representações dinâmicas, constantemente atualizadas, que agregam dados de várias fontes (websites, redes sociais, CRM, apps, emailings, etc.).


Do lado das marcas, estes perfis permitem:

  • Antecipar necessidades dos clientes.

  • Personalizar experiências e conteúdos.

  • Criar respostas certeiras – algo muito valorizado pelos algoritmos ao formar respostas.

  • Tomar decisões rápidas e mais informadas.


Através dos seus serviços de segmentação, profiling e scoring digital de HCPs da 2Logical, os nossos clientes são capazes de construir estes Perfis em Tempo Real com base em dados. As preferências de canal, histórico de interação, especialidade e até comportamento em campanhas anteriores são alguns exemplos das capacidades ao dispor. Isto permite que as respostas geradas pelas IAs sejam ainda mais relevantes e adaptadas ao interlocutor.


Mas isto não significa o fim do SEO. Trata-se de uma transformação.


Desengane-se se acha que o SEO vai desaparecer. Não, este apenas deixou de ser suficiente por si só no que toca às estratégias de visibilidade online. O AEO complementa-o e expande a lógica por detrás do SEO, adaptando-a a uma realidade onde o utilizador quer ver respostas e não apenas links.

 


SEO Clássico

AEO Moderno

Objetivo

Ser encontrado no Google

Ser a resposta direta fornecida pela IA

Conteúdo

Focado em keywords técnicas

Focado em respostas rápidas sobre uso terapêutico, estudos e guidelines

Otimização

Para motores de busca

Para motores de resposta, chatbots e voz

Métrica de sucesso

Tráfego orgânico

Menções em respostas de IA, visibilidade direta

 

E agora, o que fazer?

Se pretende preparar a sua marca para este novo paradigma, aqui ficam algumas dicas práticas:


  • Investa em conteúdo que responda a perguntas

    FAQs, guias rápidos, conteúdo educativo e “direto ao assunto”.


  • Utilize dados estruturados

    Facilite a vida aos algoritmos assinalando o teu conteúdo com Schema.org.


  • Monitorize e atualize continuamente os dados dos seus utilizadores

    Ajuste a sua comunicação e antecipe as necessidades do público com maior precisão.


  • Aposte em IA e automação

    Para análise, personalização e distribuição de conteúdos.


  • Manténha o foco na experiência e na transmissão de confiança

    O conteúdo precisa de ser útil, claro e escrito por quem sabe do que fala.

 

Estamos a entrar numa nova era do marketing digital – mais conversacional, mais personalizada e mais imediata. Ao ignorar o AEO e os perfis digitais em tempo real arrisca-se a perder relevância num mundo onde ser visto significa ser útil no momento certo.


José Domingues - Marketing & Innovation Manager @2Logical
José Domingues - Marketing & Innovation Manager @2Logical

Atualmente atravessamos uma nova era do marketing digital – mais conversacional, personalizada e imediata. Na 2Logical temos vindo a apoiar as empresas na redefinição da sua presença digital e na criação de conteúdos preparados para este novo paradigma.


 
 
 

Comments


bottom of page